Câncer em pets: 5 mitos que ainda confundem tutores e atrapalham o tratamento

O diagnóstico de câncer em pets costuma vir acompanhado de muitas dúvidas, inseguranças e, infelizmente, desinformação. Enquanto alguns tutores acreditam que o câncer é sempre terminal, outros adiam o início do tratamento por medo dos efeitos colaterais. O problema é que esses mitos comprometem decisões importantes que impactam diretamente na saúde e no bem-estar do pet.

Hoje, a medicina veterinária oncológica dispõe de recursos avançados que podem garantir mais tempo, conforto e qualidade de vida, mesmo em casos sem cura. Mas para isso, o primeiro passo é ter acesso à informação correta.

A seguir, reunimos os cinco mitos mais comuns sobre o tratamento do câncer em pets — e o que a equipe do Nouvet tem a dizer sobre cada um deles.

1. Câncer em pet é sempre uma sentença de morte

Não é. O avanço dos protocolos cirúrgicos, da quimioterapia veterinária e do acompanhamento especializado permite que muitos pets com câncer vivam bem, com qualidade e por mais tempo.

Segundo o médico-veterinário Nazilton De Paula Reis Filho, do Nouvet, mesmo em casos avançados, o tratamento pode trazer benefícios reais. “Sempre vale a pena tratar, mesmo se o animal estiver com a idade mais avançada. Muitos pets idosos respondem bem aos tratamentos disponíveis contra o câncer.”

2. Só tumores grandes precisam ser removidos

O tamanho do tumor não define sua gravidade. Lesões pequenas podem ser malignas, invasivas ou de rápido crescimento. E quanto antes forem diagnosticadas, maior a chance de tratamento com resultado positivo.

A remoção cirúrgica, quando indicada, é um dos pilares da oncologia veterinária. O procedimento deve ser conduzido por uma equipe preparada, com estrutura adequada para minimizar riscos e aumentar as chances de sucesso.

3. A quimioterapia faz o pet sofrer

Ao contrário do que muitos pensam, a quimioterapia em pets é diferente da realizada em humanos. Os protocolos são ajustados para reduzir os efeitos colaterais e manter o pet ativo, alimentado e confortável ao longo das sessões.

“A resposta do cão ou gato ao tratamento com quimioterapia vai depender de fatores individuais, sensibilidade das células de câncer e do protocolo que o médico utilizará. A boa notícia é que, diferente do tratamento em seres humanos, os pets têm maior tolerância à quimioterapia e acabam apresentando poucos efeitos colaterais, ou até mesmo nenhum. Desse modo, na maioria dos casos, o cão ou gato continua se alimentando, brincando e dormindo normalmente”, explica o especialista do Nouvet.

4. Tratar o câncer pode acelerar o avanço da doença

Esse é um receio infundado. O tratamento não acelera a progressão do tumor — pelo contrário. As intervenções bem indicadas ajudam a controlar o crescimento, aliviar sintomas e evitar o comprometimento de outros órgãos. Isso vale tanto para tumores localizados quanto para casos mais complexos, que envolvem metástase ou recidiva.

5. O tratamento é inacessível para a maioria dos tutores

O custo do tratamento pode variar de acordo com o tipo de câncer, o estágio da doença e os recursos utilizados. Mas existem diferentes protocolos e abordagens possíveis. O ideal é conversar com um médico-veterinário de confiança, que possa orientar sobre as opções disponíveis e ajustar o plano à realidade da família.

Combater os mitos sobre o câncer em pets é uma forma de incentivar o cuidado preventivo e dar ao tutor mais segurança nas escolhas que envolvem a saúde do pet. Quando bem acompanhado, o tratamento pode ser mais leve do que se imagina.

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